quarta-feira, 27 de abril de 2011

Comparativo Focus X Bravo


Em janeiro de 2009, essa mesma geração do Ford Focus que temos hoje nas lojas, esteve nas páginas do iCarros em um comparativo com o já veterano Fiat Stilo. Pouco mais de dois anos depois, o médio da Fiat deu lugar ao sucessor Bravo, mais moderno, que chegou tarde, é verdade, mas ainda em tempo de incomodar os rivais.

Para começar, o motor é novo e não o velho 1.8 abandonado pela fábrica de Betim (MG). O Bravo usa o E.TorQ de 1,8 litro 16V de 130 cv com gasolina e 132 cv com álcool sempre a 5.250 rpm. O torque máximo é de 18,4 kgfm e 18,9 kgfm a 4.500 giros. Muito mais moderno, mas ainda abaixo dos números do Focus, que tem um bloco de 2,0 litros 16V com 143 cv (g) e 148 cv (a) a 6.250 rpm e 18,4 kgfm e 19,1 kgfm a 5.250 giros com seus respectivos combustíveis.

Os números de torque próximos, aparecendo mais cedo no Bravo, fazem parecer que os dois se comportem de forma semelhante, mas não é bem assim. O motor Fiat tem boas respostas, mas mais em rotações mais altas. O Focus trabalha melhor desde os 1.500 giros e apresenta boas retomadas mesmo com o ponteiro do conta-giros em escalas mais altas graças ao comando de válvulas de admissão variável. O Bravo não conta com isso. Os 11 cv a mais também fazem a diferença a favor do Ford.

Outro ponto que o médio da Fiat melhorou em relação ao Stilo foi o câmbio, mas que também não alcançou o rival. As marchas estão mais precisas, mas sem os engates suaves do Focus. Ponto alto é a posição da alavanca, mais ao alcance das mãos no Fiat do que no Ford. O volante também tem melhor empunhadura e os comandos de som, mais usados do que os do controlador de velocidade, ficam próximos aos dedos, enquanto a outra ferramenta está presa à coluna de direção. No Focus é o contrário.

Com motor e câmbio melhores, o Focus ganha outro ponto positivo na dirigibilidade ao adotar suspensão traseira multlink, ao invés do eixo de torção do Bravo. O resultado disso é maior conforto e estabilidade. Em curvas mais rápidas, o Bravo apresenta tendência a sair de frente e a direção é indireta, agravando a sensação de insegurança. O conforto, no entanto, não é tão prejudicado por causa da calibração mais macia do carro.

Xangai: Sedã baseado no hatch Rio é atração


Xangai conheceu nesta quarta-feira (20) o sedã K2, exclusivo para o mercado chinês. O modelo é baseado na nova geração do hatch Rio e começa a ser vendido em junho.

O veículo chega com um motor de 1,4 litro a gasolina de 107 cv de potência ou ainda um propulsor de 1,6 l de 123 cv . A versão de entrada possui opções de câmbio manual e automático, enquanto a topo de linha chega apenas com a transmissão automática.

O hatch Rio deve chegar a outros países, inclusive ao Brasil, e deve ser apresentado no Salão de Nova Iorque ainda nesta semana.